Nos últimos tempos têm sido muitos os casos de Whatsapp ou Instagram “Down”. Ainda há uns dias foi o Instagram que levou marcas à loucura, e milhares de utilizadores viram as suas contas bloqueadas, ou o número de seguidores a diminuir drasticamente por causa de um erro do sistema. Nestas alturas, onde fica o controlo do seu negócio se apenas comunica no Instagram? Ou no Linkedin? Consegue imaginar o impacto se uma destas plataformas desaparecer de um dia para o outro? Talvez esteja a ser demasiado radical, mas a verdade é que nada é impossível nos dias que correm, e mais vale prevenir e jogar pelo seguro...e ser eficiente. 

Sou defensora de que, na construção de qualquer estratégia digital, se deva prioritizar o desenvolvimento de um hub - o site. Hoje em dia, quando faço uma pesquisa no Google e não encontro determinada empresa ou pessoa, fico logo desconfiada. E quando apenas aparece o perfil de Facebook ou Instagram, a credibilidade não é tão forte e fico limitada apenas à informação que estas plataformas deixam disponibilizar, e não à que muitas vezes gostaria ou preciso.

O site é (ou deveria ser) o seu 1º cartão de visita. Está diretamente relacionado com a reputação que quer dar à sua marca. É a “porta de entrada principal” da sua empresa e o convite para entrar, qualquer que seja a área de negócio. Deve, claro, estar interligado com os outros touch points do digital, numa estratégia multicanal eficaz, mas não se pode nunca colocar todos “os ovos no mesmo saco”, através de um só meio, que pouco ou nada depende de si, como é o caso das plataformas sociais. 

Deixo-lhe 5 dicas sobre a importância de centralizar no site a sua estratégia de comunicação:

1. Mais controlo porque não está dependente de plataformas externas e da sua estabilidade, dos ataques constantes que sofrem e que põem em causa a segurança dos seus utilizadores/clientes. Para não falar que…se de hoje para amanhã, esta ou aquela plataforma social “desaparece” ou perde relevância, leva consigo todos os conteúdos de todos os perfis e perde o acesso a tudo o que construiu.
2. Maior relevância de conteúdos já que disponibiliza a informação sobre o seu negócio, a história, a equipa, os produtos e/ou serviços …de forma mais estratégica, completa e estruturada, para que o mercado o veja da forma certa como se quer apresentar.
3. Autonomia no look&feel e grafismo que vai proporcionar aos utilizadores uma experiência web mais personalizada. Nas redes sociais a experiência que a sua marca proporciona está muito dependente dos parâmetros, regras e limites das próprias plataformas, e que são iguais para todos. É mais difícil destacar-se e diferenciar-se.
4. Aumento do alcance porque o site está acessível a todo e qualquer utilizador, e não apenas aos que têm este ou aquele perfil social. Porquê limitar a sua estratégia de comunicação só a quem tem uma rede social? Onde ficam todos os outros que não têm, nem pretendem ter? O mesmo acontece em relação à estratégia de internacionalização já que no site conseguimos disponibilizar os conteúdos nos idiomas mais estratégicos para o negócio (otimizando também o SEO). Numa plataforma social estamos limitados apenas a 1 idioma.
5. Melhor posicionamento SEO, mais visibilidade. Se produzir regularmente conteúdo informativo de qualidade no site, vai ser visto pelo Google como “an authority in that particular subject” e os resultados orgânicos chegam a ser surpreendentes. Mas se o fizer apenas nas redes sociais, o conteúdo não é pesquisável, e nunca mais ninguém o encontra (zero SEO).

O site é o ativo mais forte de uma marca nesta era digital, e que só depende de si gerir, e do parceiro certo que escolher, claro. Nele consegue ter um histórico de conteúdos arrumado e consolidado, que não está sujeito a um post promovido que daí a uns tempos nunca mais ninguém vai ver, ou que ninguém encontra…é efémero…desaparece. No site pode também construir um arquivo de conteúdos que reflete a história do seu negócio, para que a sua pegada digital dure e perdure.