Alguns estudos indicam que o utilizador deve encontrar o que procura num site em apenas 3 cliques. Se tal não acontecer este irá sair do site, desistir e procurar outro que lhe dê uma resposta mais rápida e eficaz ao que procura.
É por isso importante colocar a informação principal numa posição de destaque. Ter o menu sempre visível, ter a lupa da pesquisa no topo, destacar botão de login ou subscrição, são boas práticas a ter em conta. Se, por outro lado, pretender dar ênfase a alguma campanha, evento ou notícia, o destaque da mesma e uso de botões CTA – Call to Action - na sua homepage é a melhor forma para o fazer. Todas estas dicas são formas de ajudar o utilizador a encontrar o que procura e a encaminhá-lo para temas que “não pode perder” ou o que “não queremos que deixe de ver”.
Uma má navegação irá aumentar a taxa de rejeição do seu site e, consequentemente, afetar o seu ranking nos motores de pesquisa como o google. A taxa de rejeição acontece quando uma ação é iniciada no seu site, mas não é continuada, como por exemplo quando o utilizador abre só uma página e sai logo a seguir.
Posto isto, deixo algumas dicas para conseguir melhorar a experiência do utilizador quando navega no seu site:
- Definir uma boa estrutura: A estrutura do seu site - menus e submenus de navegação - irá deixar claro ao utilizador como é que as diferentes páginas estarão organizadas e ligadas entre si e permitir ter uma lógica de “mapa do site” de forma rápida.
- Perceber os diferentes tipos de navegação: Existem 3 tipos de navegação web, que podem ser usados:
1. Navegação Global - os menus e os links são iguais em todas as páginas ao longo do seu site, privilegia a coerência de organização e é usada em sites de pequena e média dimensão.
2. Navegação Hierárquica - consiste nos menus mudarem consoante o contexto de cada página. Um exemplo desta navegação são os sites dos jornais, de grande dimensão, em que, dependendo do tema escolhido, é privilegiado o mesmo e a sua estrutura interna, em detrimento de uma estrutura mais macro.
3. Navegação Local - acontece quando existem hiperligações internas, ou seja, estão incluídas no próprio conteúdo. Por exemplo, quando um artigo é publicado e é feita uma referência de um outro artigo, colocamos a hiperligação desse mesmo artigo no próprio texto; outro bom exemplo de navegação local são os botões CTAs que existem ao longo do site, que servem para encaminhar o utilizador para uma outra página ou artigo que pretendemos destacar.
- Identificar a página onde se encontra: Não perder o sentido de orientação dentro do site irá fazer com o que o utilizador não se perca tão facilmente. Existem métodos como bread crum ou o tracker que ajudam nestes casos. Ambos mostram ao cliente o caminho que foi feito e oferecem a possibilidade de voltar às páginas anteriores, pois contém links de navegação.
- Seguir as regras já estabelecidas: É importante seguir as “normas” já entendidas pelos utilizadores em termos de design. Um bom exemplo de uma regra que já está bastante enraizada é o menu “hambúrguer” – que é representado por 3 linhas horizontais – e esta mesma representação já é conhecida. A lupa para a pesquisa, os contactos com iconografia e o idioma no topo ao lado do menu, são outros exemplos de normas que são conhecidas e que não devem ser alteradas.
A navegação de um site deve conciliar a clareza ao design criativo. Se conseguir entender a linguagem e o comportamento do seu público-alvo, será mais fácil perceber o que precisa para melhorar a navegação do mesmo para ser possível corresponder às necessidades dos utilizadores.