Ninguém tem dúvidas da importância de ter um bom website com um design bonito e impactante que marque a diferença e com conteúdos objetivos que ajudem os utilizadores a tomar decisões.

Com os avanços na web e na forma como os utilizadores interagem com os sites nos mais variados dispositivos móveis, os sites estão cada vez mais modernos, interativos e criativos. Têm de ser impactantes, gerar emoções, com imagens e vídeos fortes e mensagens claras e eficazes.

Tudo conta na forma como comunicamos em termos visuais: a cor, o lettering, as imagens, os vídeos, as animações, … e a forma como tudo se conjuga para que o utilizador viva a experiência certa quando navega por um website.

Mas acredite, um site não é, nem nunca deve ser considerado, uma obra de arte! A grande diferença é que uma obra de arte é um produto acabado. Um website é uma “obra” em constante mudança e transformação que deve, em cada momento, adaptar-se ao mercado exigente e dar resposta ao que os utilizadores impõem.

Os webdesigners são “thinkers, solving problems”. O processo criativo tem uma habilidade muito concreta que é moldar o comportamento do utilizador que navega pelo site para conseguir que ele “faça porque quer, o que nós pretendemos que ele faça”. As formas, as cores, as imagens, os vídeos, os botões e call to action, são elementos que seguem as forças impostas pelos utilizadores.

Esta criatividade assenta num conceito muito importante UI/UX: user interface/ user experience. O designer de user interface está preocupado em guiar a forma como o utilizador vai navegar pelo site como um todo, seguindo o caminho mais eficaz e levando-o a tomar decisões de forma natural (contactar, comprar, registar-se …). O designer de user experience está preocupado com o que o utilizador vai sentir ao navegar pelo site e mesmo a forma como vai lembrar a marca, o que fica na memória, depois de já não estar a visitar o site.

A arte de um bom website está em conjugar estas duas realidades de forma brilhante, para que seja fácil ao utilizador encontrar o que se pretende que ele encontre, sentindo as emoções certas para que o impulso leve ao contacto, ao registo, à compra, ao que fizer sentido em cada momento.

Exige investigação, desenvolvimento, criatividade, desenho de produto, colaboração e acima de tudo ouvir o cliente, o utilizador, e fazer dele o maior agente da marca.