Hoje em dia são cada vez mais as opções e ferramentas de comunicação digital que temos ao nosso alcance, e muitas vezes perdemos o foco no que é essencial e prioritário para podermos comunicar de forma coerente e eficaz com quem nos segue e tem interesse no que fazemos, de forma a alavancar cada negócio e impactar o maior número de utilizadores.
Reparem, quando fazemos uma pesquisa no Google e não encontramos determinada empresa ou pessoa, ficamos logo de “pé atrás”. E quando apenas aparece o perfil de Facebook, a credibilidade não é tão forte, a meu ver, para além de que ficamos limitados apenas à informação que esta ou aquela rede social pretende disponibilizar sobre nós.
Ter um bom site deve ser o cartão de visita nº 1, deve ser a plataforma prioritária para comunicar e para ser porta de entrada no meio digital, qualquer que seja a área de negócio. Um site é e deverá ser sempre o centro do ecossistema digital de uma marca, de uma pessoa, de um negócio, que alimenta e é alimentado por outras plataformas.
Se apenas limitar a estratégia a disponibilizar conteúdo nas redes sociais, como consigo impactar aqueles portugueses que não criaram nenhum perfil nem pretendem criar? Esses não conseguem chegar até ao meu conteúdo, até ao meu negócio? De acordo com um estudo da Marketest cerca de 5,3 milhões de portugueses usam de facto as redes sociais. Mas e os restantes quase 6 milhões? Com estes não consigo comunicar se não tiver um website. E devemos fazer o mesmo exercício lógico perante uma estratégia de internacionalização de negócio.
O Facebook ou Instagram, por exemplo, limitam a dimensão das imagens e o nº de caracteres de um post para promoção, ou mesmo o tempo de um vídeo publicado…controlam todo o conteúdo e a forma como o devemos promover. Nos sites, temos a liberdade criativa e estratégica para o fazer de forma mais vantajosa e eficiente, ou seja, publicamos os conteúdos que queremos, como queremos. Obviamente que podemos e devemos continuar a utilizar as plataformas sociais para obter o alcance e níveis de engagement desejados, no entanto, os conteúdos aí funcionam como “teasers” para se querer saber mais.
Termino com as principais vantagens de ter um website:
- Um site está acessível a todo e qualquer utilizador, e não apenas aos utilizadores que têm este ou aquele perfil numa rede social;
- Se de hoje para amanhã, esta ou aquela plataforma social “desaparece” ou perde relevância, leva consigo todos os conteúdos de todos os perfis e perdemos o acesso a tudo;
- Não estamos dependentes de plataformas externas e da sua estabilidade, dos ataques constantes que sofrem e que põem em causa a segurança dos seus utilizadores;
- Disponibiliza a informação sobre o meu negócio, a equipa, os produtos e/ou serviços, ou o que for…de forma mais estratégica, completa e estruturada;
- Se temos uma estratégia de internacionalização conseguimos, nos sites, disponibilizar os conteúdos no idioma que pretendermos. Numa plataforma social estamos limitados apenas a 1 idioma;
- Conseguimos rapidamente publicar os conteúdos do site em praticamente todas as redes sociais. Continuam a ser ferramentas de trabalho estratégicas e muito eficazes, se forem bem alimentadas e articuladas com os sites;
- Vamos construindo um forte activo de marca que só depende de nós gerir, um histórico de conteúdos arrumado que não está sujeito apenas a um post promovido que daí a uns tempos nunca mais ninguém vai ver, é efémero…desaparece.